Heróis da AEB

São dezenas de histórias inspiradoras de heróis que ajudaram e se dedicaram a construir uma das mais tradicionais e importantes entidades de objetivo social de nosso país. A AEB - Associação Evangélica Beneficiente, completará 80 anos de existência e hoje é um destaque na atividade social e solidária graças à dedicação e trabalho desses heróis. Um grupo de agentes da transformação se reuniu para contar através deste blog essas histórias e biografias.

segunda-feira, março 13, 2006

Mensagem de Amor (1946)


Carta circular escrita em 1946 para divulgar e estimular o envolvimento e participação nos trabalhos da AEB.

MENSAGEM DE AMOR
"Coração, së uma porta fechada para o ódio;
de par em par aberta sempre para o amor".
Amado Nervo

Irmão:

Não mostres indiferença para com o débeis, indefesos ou pobres. Olha com amor ao teu próximo e ama-o como a ti mesmo.

Não sejas como o sacerdote, ou o escriba. Ama e serve como o samaritano.

Ama os pequenos orfãos. Olha-os com simpatia, inspira-lhes confiança, desperta neles o sentimento de afeição por ti. Isso te será de mais valor do que a mais preciosa joia!

Ama os aniãos. Não te sintas molestado pelos seus ideais e costumes. Não lhes negues teu constante e oportuno carinho, pois se acham no crepúsculo da vida, e somente aguardam o próximo abraço da morte. Abre de par em par teu coração e ama-os. Lembra-te de seus cuidados e abnegação, quando em infancia eras débil e indefeso!

Ama os doentes deserdados, aqqueles que perderam a saúde e o bem estar. Com a tua piedade e sublime caridade, leva-lhes consolo, forças e ânimo para refazer a vida. Se a sociedade fecha as portas a esses infelizes, abre-lh'a tu, porque ó irmão, tu sabes que "tudo se pode em Cristo que foralece".

"Teu coração é uma porta fechada para o ódio; de par em par aberta sempre para o amor".

Irmão, ora, medita e age. Não negues teu auxílio aos infelizes. Atende ao apelo da Associação Evangélica Beneficiente, e Deus te recompensará.

Da irmã em Cristo,
Zulinda V. Archero
Agente em Itapetininga

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Este texto foi extraido da compilação histórica realizada por Dr. Lauro Monteiro da Cruz (pág.s 151 e 152).